No dia em que deveríamos celebrar a independência, a liberdade conquistada a duras penas e a afirmação da nossa soberania, milhares de "patriotas de ocasião" resolveram transformar o 7 de setembro em um espetáculo de incoerência.
Vestem verde e amarelo, gritam pelo Brasil, mas no mesmo fôlego:
- Batem continência para a bandeira de outro país como se fossem súditos de uma potência estrangeira.
- Aplaudem sanções internacionais que atingem diretamente a economia, o emprego e a dignidade do povo brasileiro.
- E ainda pedem anistia para aqueles que atacaram as próprias instituições que garantem nossa democracia e liberdade.
Isso não é patriotismo. Isso é submissão disfarçada de orgulho nacional. É colocar interesses externos e mesquinhos acima da pátria. É cuspir no prato da independência enquanto se posa para fotos dizendo "amar o Brasil".
Patriota de verdade não entrega o país de bandeja a governos estrangeiros, não torce para que sua gente sofra com sanções e não pede perdão para quem tentou rasgar a Constituição.
O verdadeiro patriotismo é defender o Brasil do passado colonial, das ameaças externas e dos vendilhões internos que confundem patriotismo com idolatria barata.
E para esses que se ajoelham diante de outras bandeiras e clamam contra a própria soberania, vale lembrar o grito que ecoou às margens do Ipiranga e que deveria ecoar novamente em nossas consciências:
"Independência ou Morte!"
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