segunda-feira, 24 de junho de 2024

Educação e conscientização: Não deixe de assistir "O Discurso: A Construção do Ódio" e participe da luta contra o discurso de ódio.

O Portal do Cabo, sempre comprometido com a promoção da igualdade e o combate a qualquer forma de discriminação, chama a atenção para o documentário "O Discurso: a construção do ódio". Produzido pela ONG Criar Brasil, o filme expõe a preocupante realidade da violência e do discurso de ódio no país, aprofundando-se nas histórias de vítimas e especialistas que analisam o tema. Assista em: https://youtu.be/PTXd81PGGuQ

O documentário apresenta depoimentos impactantes de pessoas que sofreram as consequências diretas do discurso intolerante. Entre elas, Pamela Silva e Leonardo Arruda, viúva e filho de Marcelo Arruda, assassinado por um bolsonarista em 2022, e Max Ângelo dos Santos, ex-entregador de aplicativo agredido com uma coleira de cachorro no Rio de Janeiro.

A produção também dá voz a Lola Aronovich, professora e blogueira feminista que sofre constantes ataques misóginos, e a outros especialistas que investigam o tema, como o cientista social Pedro Mourão e a jornalista Luciana Barreto. Através dessas vozes, o filme revela como o discurso de ódio se manifesta em diferentes esferas da sociedade, desde a internet até as ruas, e como ele pode levar a consequências devastadoras.

Sobre os depoentes:
Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) em Foz do Iguaçu (PR), foi assassinado em 9 de julho de 2022, durante sua festa de aniversário de 50 anos. O crime foi cometido por Jorge José da Rocha Guaranho, agente penitenciário federal e apoiador do então presidente Jair Bolsonaro.

Motivação política: As investigações apontaram que o crime foi motivado por ódio político, após uma discussão sobre ideologias políticas entre Arruda e Guaranho. O caso gerou grande comoção e debate sobre a violência política no Brasil.

Repercussão: O assassinato de Marcelo Arruda teve ampla repercussão nacional e foi condenado por diversas autoridades e entidades políticas. A família de Arruda recebeu uma indenização de R$ 1,7 milhão da União em reconhecimento à natureza política do crime e seus impactos.

Julgamento: Jorge Guaranho se tornou réu por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e perigo comum. O julgamento ainda está em andamento.

O caso Marcelo Arruda é um exemplo trágico da escalada da violência política no Brasil, impulsionada pela polarização e discursos de ódio.

Lola Aronovich (Dolores Aronovich Aguero) é uma professora universitária, blogueira e ativista feminista argentina naturalizada brasileira. Ela é conhecida por seu blog "Escreva Lola Escreva", um dos maiores blogs feministas do Brasil, onde aborda temas como machismo, misoginia, violência contra a mulher e direitos das mulheres.

Ataques e ameaças: Lola Aronovich é frequentemente alvo de ataques virtuais e ameaças de morte e estupro por grupos misóginos e antifeministas. Ela já foi vítima de diversos crimes virtuais, como a divulgação de seus dados pessoais e a criação de perfis falsos em seu nome.

Lei Lola: Em 2018, a Lei nº 13.642, que tipifica os crimes de ódio contra mulheres na internet, foi apelidada de "Lei Lola" em homenagem à sua luta contra a violência virtual de gênero.

Ativismo: Lola Aronovich é uma figura importante no movimento feminista brasileiro e sua luta contra a violência de gênero online inspirou outras mulheres a denunciar e combater o discurso de ódio na internet. Ela também é autora do livro "Calúnia, difamação e injúria", onde aborda os desafios legais enfrentados por vítimas de crimes virtuais.

Max Ângelo dos Santos é um ex-entregador de aplicativo que foi vítima de agressão em abril de 2023 no bairro de São Conrado, Rio de Janeiro. Ele foi atacado com uma coleira de cachorro por Sandra Mathias Correia de Sá, ex-jogadora de vôlei. O caso ganhou repercussão nacional por ter sido filmado e divulgado nas redes sociais, gerando grande indignação.

Agressão e Motivação: A agressão ocorreu após um desentendimento no trânsito. Sandra Mathias, visivelmente alterada, desferiu golpes com a coleira em Max Santos, que estava trabalhando como entregador de aplicativo no momento. A motivação da agressão ainda está sob investigação, mas há indícios de que tenha sido motivada por racismo.

Repercussão e Consequências: O caso gerou grande comoção e debate sobre racismo e violência no Brasil. Sandra Mathias foi indiciada por lesão corporal, injúria por preconceito e ameaça. Max Santos recebeu apoio de diversas pessoas e empresas, incluindo a doação de uma moto e uma bicicleta elétrica.

O caso de Max Santos é um exemplo da violência racista que ainda persiste no Brasil, evidenciando a necessidade de combater o racismo estrutural e garantir a segurança e dignidade de todos os cidadãos.

Não deixe de assistir: https://youtu.be/PTXd81PGGuQ curtir e compartilhar...

O Portal do Cabo reforça seu compromisso com a luta contra a discriminação e a violência, convidando seus leitores a assistirem ao documentário "O Discurso: a construção do ódio" e a refletirem sobre a importância de combater o discurso de ódio em todas as suas formas. Acreditamos que a informação e a conscientização são ferramentas poderosas para construirmos uma sociedade mais justa e igualitária.


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sexta-feira, 7 de junho de 2024

🛑 Desastre no RS é um alerta: A privatização das praias pode aumentar desastres naturais. Proteja nossas costas e diga NÃO à PEC 3/2022!

A recente tragédia climática no Rio Grande do Sul, onde chuvas intensas causaram inundações devastadoras, sublinha a importância de uma gestão ambiental eficaz. As inundações causaram a morte de 149 pessoas e deixaram milhares de desabrigados. A incapacidade de coordenar políticas de proteção ambiental e de mitigação de desastres naturais contribuiu para a escala da destruição. Este desastre exemplifica como a redução da capacidade de gestão ambiental, como a que seria provocada pela privatização das praias, pode agravar os impactos das mudanças climáticas e aumentar a vulnerabilidade das regiões costeiras.

### Por que isso é um ABSURDO?

- Perda de Controle Ambiental: A privatização fragmenta a gestão, dificultando a aplicação de políticas de proteção ambiental.

- Vulnerabilidade Aumentada: Áreas costeiras se tornam mais vulneráveis a desastres naturais sem uma gestão integrada.

- Incapacidade de Enfrentar Mudanças Climáticas: Medidas de mitigação e adaptação ficam prejudicadas, aumentando os riscos ambientais.

A proposta da PEC 3/2022, que visa privatizar as praias brasileiras, não só ameaça o acesso público a essas áreas naturais, mas também reduz drasticamente a capacidade de gestão ambiental da União. Isso compromete a implementação de políticas essenciais para a proteção ambiental e o enfrentamento das mudanças climáticas.

### O que está em jogo?

A gestão ambiental centralizada pela União permite a criação e execução de políticas públicas abrangentes e integradas que são fundamentais para a preservação dos ecossistemas costeiros. A privatização das praias fragmentaria essa gestão, entregando o controle dessas áreas a interesses privados que muitas vezes priorizam o lucro em detrimento da sustentabilidade.

### Por que a gestão ambiental centralizada é crucial?

1. Implementação de Políticas de Proteção Ambiental:
- A União tem a capacidade de criar e implementar políticas abrangentes que visam a proteção dos ecossistemas costeiros. Essas políticas são baseadas em pesquisas científicas e na necessidade de preservar a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos que as áreas costeiras proporcionam.

2. Coordenação de Ações Contra Mudanças Climáticas:
- A gestão centralizada permite a coordenação de ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. As áreas costeiras são particularmente vulneráveis ao aumento do nível do mar, tempestades e erosão. A privatização dificultaria a implementação de medidas eficazes para enfrentar esses desafios.

3. Monitoramento e Fiscalização:
- A União possui órgãos e instrumentos para monitorar e fiscalizar o uso das áreas costeiras, garantindo que as atividades realizadas sejam sustentáveis e não comprometam a integridade ambiental. A fragmentação do controle dificultaria a aplicação de sanções e a correção de práticas prejudiciais.

### Exemplos de Impactos Negativos da Privatização*l

1. Falhas na Proteção de Manguezais na Tailândia:
- Na Tailândia, a privatização de áreas costeiras levou ao desenvolvimento descontrolado, resultando na destruição de manguezais que são cruciais para a proteção contra tempestades e a preservação da biodiversidade. A falta de gestão centralizada dificultou a aplicação de políticas de conservação.

2. Desafios na Gestão Costeira na Indonésia:
- Na Indonésia, a privatização de praias dificultou a coordenação de ações de combate à erosão costeira e à poluição marinha. Sem uma gestão unificada, os esforços para mitigar os impactos das mudanças climáticas tornaram-se fragmentados e ineficazes.

3. Erosão e Perda de Habitats na Costa da Flórida, EUA:
- A privatização e o desenvolvimento excessivo na Flórida resultaram em graves problemas de erosão e na perda de habitats costeiros. A falta de uma gestão ambiental centralizada comprometeu a capacidade de implementar soluções integradas e sustentáveis.

### O que podemos fazer?

É crucial que nos mobilizemos contra a PEC 3/2022 para garantir que a União mantenha o controle sobre a gestão das áreas costeiras. Pressione seus representantes no Senado e na Câmara dos Deputados para que NÃO aprovem essa medida prejudicial ao meio ambiente.

Vote contra a PEC 3/2022 e ajude a preservar nossas praias e a capacidade de gestão ambiental da União. Acesse https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=151923 para fazer a sua parte.

#SalveNossasPraias #ProtejaOMeioAmbiente #ContraPrivatização #PraiasPúblicas #AcessoLivre

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quarta-feira, 5 de junho de 2024

❗PERIGO: Privatização das praias vai expulsar pescadores e ribeirinhos! Mobilize-se contra a PEC 3/2022!

A Privatização das Praias e o Impacto nas Comunidades Tradicionais

A privatização das praias brasileiras, proposta pela PEC 3/2022, não só ameaça o acesso público a essas áreas naturais, mas também coloca em risco a sobrevivência de comunidades tradicionais. Populações como pescadores artesanais, quilombolas e ribeirinhos dependem diretamente das praias e dos recursos costeiros para sua subsistência e cultura. A privatização dessas áreas pode levar ao deslocamento dessas comunidades, resultando na perda de seus meios de vida e na destruição de suas identidades culturais.

### O que está em jogo?

As comunidades tradicionais têm uma relação histórica e simbiótica com as áreas costeiras. Elas utilizam técnicas sustentáveis de pesca e manejo dos recursos naturais, transmitidas de geração em geração. A privatização das praias pode romper esse ciclo, substituindo práticas sustentáveis por empreendimentos turísticos e imobiliários que não respeitam o meio ambiente nem as tradições culturais locais.

### Exemplos de Impacto em Comunidades Tradicionais

1. Comunidades Quilombolas no Maranhão:
- No Maranhão, comunidades quilombolas têm enfrentado ameaças de desapropriação devido a projetos de expansão portuária. Essas comunidades dependem das áreas costeiras para a pesca e a agricultura de subsistência. A perda dessas terras pode resultar na destruição de seu modo de vida tradicional.

2. Pescadores Artesanais em Santa Catarina:
- Em Santa Catarina, a expansão de resorts de luxo em áreas costeiras tradicionalmente ocupadas por pescadores artesanais tem levado ao deslocamento dessas comunidades. A construção de infraestruturas turísticas em áreas de pesca artesanal não só reduz o espaço disponível para pesca, mas também contamina os recursos hídricos, prejudicando a pesca e a qualidade de vida dos pescadores.

3. Comunidades Ribeirinhas no Pará:
- As comunidades ribeirinhas ao longo do rio Pará enfrentam pressões de projetos de desenvolvimento que buscam transformar as áreas costeiras em zonas industriais. Essas comunidades dependem da pesca e da coleta de recursos naturais para sua subsistência. O deslocamento forçado dessas populações resulta na perda de suas práticas culturais e na fragmentação de suas redes sociais.

### Por que isso é um ABSURDO?

- Destruição de Culturas Tradicionais: A privatização das praias ignora e desrespeita as culturas e tradições das comunidades que vivem nessas áreas há séculos.

- Perda de Subsistência: As comunidades tradicionais perdem suas principais fontes de renda e alimentação, forçando-as a buscar meios de vida alternativos que muitas vezes são insustentáveis.

- Impacto Ambiental: As práticas sustentáveis dessas comunidades são substituídas por atividades econômicas predatórias, resultando em degradação ambiental e perda de biodiversidade.

O que podemos fazer?

É crucial que nos mobilizemos contra a PEC 3/2022 para proteger as comunidades tradicionais e garantir que suas vozes sejam ouvidas. Pressione seus representantes no Senado e na Câmara dos Deputados para que NÃO aprovem essa medida elitista e prejudicial.

Vote contra a PEC 3/2022 e ajude a preservar nossas praias e as comunidades que dependem delas. Acesse: https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=151923 para fazer a sua parte.

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segunda-feira, 3 de junho de 2024

Se as Praias forem privadas, aumenta a Degradação Ambiental. Entenda porquê:

A privatização das praias brasileiras, proposta pela PEC 3/2022, pode trazer uma série de consequências negativas. Entre os principais riscos está a degradação ambiental das áreas costeiras, um impacto que pode ser devastador para os ecossistemas sensíveis como manguezais e restingas.

O que é a degradação ambiental das áreas costeiras?

A degradação ambiental ocorre quando a ocupação e o uso inadequado das áreas costeiras resultam na destruição ou alteração dos ecossistemas naturais. Manguezais e restingas são dois exemplos críticos de ecossistemas costeiros que desempenham funções ambientais essenciais:

• Manguezais: Funcionam como berçários para muitas espécies marinhas, protegem a costa contra a erosão e atuam como filtros naturais, melhorando a qualidade da água.
• Restingas: Vegetação adaptada às condições salinas das praias que ajudam a estabilizar as dunas e a proteger contra a erosão.

Como a privatização pode aumentar a degradação ambiental?

A privatização das praias pode incentivar a ocupação predatória e o desenvolvimento descontrolado, resultando em impactos ambientais severos. Alguns exemplos incluem:

• Construção de Infraestruturas: Resorts e empreendimentos imobiliários podem destruir áreas de manguezais para construir hotéis, marinas e outras infraestruturas, reduzindo a biodiversidade e a capacidade de proteção costeira.
• Poluição: O aumento da atividade humana e do turismo intensivo em áreas costeiras privadas pode levar ao despejo inadequado de resíduos e à contaminação dos ecossistemas marinhos.
• Erosão Costeira: A remoção de vegetação nativa para o desenvolvimento imobiliário pode acelerar a erosão costeira, resultando na perda de praias e habitats naturais.

quarta-feira, 29 de maio de 2024

🚨ALERTA: Nossas praias podem ser privatizadas 🚨 Veja como impedir essa injustiça 🗳️

A Privatização das Praias Brasileiras está em Jogo!

A PEC 3/2022, proposta pela bancada da direita, está tramitando no Senado Federal e pode acabar os terrenos de marinha. Isso significa que nossas praias, que hoje são públicas e acessíveis a todos, podem ser privatizadas, restringindo o acesso apenas para aqueles que podem pagar!

Vote contra a PEC 3/2022 em https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=151923

### **Por que isso é um ABSURDO?**

1. **Privatização das Praias**: A privatização pode transformar nossas praias em áreas exclusivas para poucos, impedindo que a maioria dos brasileiros desfrute desse patrimônio natural.

2. **Degradação Ambiental**: A ocupação predatória das áreas costeiras pode levar à destruição de ecossistemas sensíveis, como manguezais e restingas.

3. **Impacto nas Comunidades Tradicionais**: Populações tradicionais, como pescadores artesanais, quilombolas e ribeirinhos, podem ser deslocadas, perdendo seu meio de vida.

4. **Redução da Capacidade de Gestão Ambiental**: A União perderá o controle sobre a gestão dessas áreas, dificultando a implementação de políticas de proteção ambiental.

5. **Perda de Receita Pública**: A eliminação das taxas de foro e laudêmio representará uma perda significativa de receita para a União.

6. **Exploração Econômica Predatória**: A privatização pode incentivar a especulação imobiliária e a exploração predatória, agravando a desigualdade social.

7. **Falta de Planejamento Urbano Adequado**: A transferência de terras sem planejamento adequado pode resultar em ocupação desordenada e problemas de infraestrutura.

8. **Desafios Jurídicos e Administrativos**: A regularização e transferência de domínio podem enfrentar inúmeros obstáculos jurídicos e administrativos.

9. **Precedente para Outras Privatizações**: A aprovação desta PEC pode abrir precedentes perigosos para a privatização de outras áreas públicas.

10. **Impacto na Identidade Cultural**: A perda de territórios tradicionais pode afetar gravemente a identidade cultural de diversas comunidades.

### **O que você pode fazer?**

É hora de nos mobilizarmos e dizermos NÃO a essa medida elitista e totalmente contra o nosso meio-ambiente! Precisamos pressionar os nossos representantes no Senado e na Câmara dos Deputados para que NÃO aprovem a PEC 3/2022.

**Acesse o link para a votação e faça a sua parte: [Vote contra a PEC 3/2022](https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=151923)**

Compartilhe essa mensagem, converse com amigos e familiares, e vamos juntos lutar pela preservação de nossas praias e pelo direito de todos os brasileiros ao acesso livre e irrestrito ao nosso litoral. Não podemos permitir que um patrimônio de todos seja entregue a poucos!

**Juntos, podemos fazer a diferença!**

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terça-feira, 28 de maio de 2024

Você sabia que nossos políticos estão querendo privatizar as praias brasileiras?

Recentemente, foi proposta a PEC 3/2022 pelo deputado federal Flávio Bolsonaro, que visa acabar com a propriedade exclusiva da União sobre os terrenos de marinha. Esses terrenos incluem uma faixa de terra de 33 metros ao longo da costa marítima e das margens de rios e lagos que sofrem influência das marés.

A proposta de emenda à Constituição tem gerado grande controvérsia. De um lado, os defensores argumentam que a privatização pode melhorar a manutenção das praias e aumentar a segurança.

Por outro lado, há muitos riscos e pontos negativos que precisam ser considerados:

1. Privatização das Praias e Áreas Costeiras: A transferência de domínio para particulares pode resultar na privatização de praias e margens de rios, restringindo o acesso público a essas áreas, que são de uso comum.

2. Degradação Ambiental: A ocupação predatória das áreas costeiras pode levar à degradação de ecossistemas sensíveis, como manguezais e restingas, aumentando a vulnerabilidade ambiental.

3. Impacto nas Comunidades Tradicionais: Populações como pescadores artesanais, quilombolas e ribeirinhos, que dependem desses terrenos para subsistência, podem ser deslocadas, perdendo seu direito de uso e moradia, o que pode resultar em injustiça socioambiental.

4. Redução da Capacidade de Gestão Ambiental: A União perderia o controle sobre a gestão dessas áreas, dificultando a implementação de políticas de proteção ambiental e de enfrentamento às mudanças climáticas.

5. Perda de Receita Pública: A eliminação das taxas de foro e laudêmio representaria uma perda de receita para a União, que poderia impactar negativamente o orçamento federal.

6. Risco de Exploração Econômica Predatória: A transferência de terras para desenvolvimento turístico e imobiliário pode levar à exploração econômica predatória, aumentando a especulação imobiliária e a desigualdade social.

7. Falta de Planejamento Urbano Adequado: A transferência para Estados e Municípios sem um planejamento urbano adequado pode resultar em uma ocupação desordenada e problemas de infraestrutura.

8. Desafios Jurídicos e Administrativos: A regularização e transferência de domínio podem enfrentar obstáculos jurídicos e administrativos, complicando o processo e gerando incertezas para os ocupantes.

9. Precedente para Outras Privatizações: A aprovação desta PEC pode abrir precedentes para a privatização de outras áreas públicas, comprometendo ainda mais o patrimônio público e o acesso universal a recursos naturais.

10. Impacto na Identidade Cultural: A perda de territórios tradicionais pode impactar a identidade cultural de comunidades que têm uma relação histórica e cultural com essas terras.

No Portal do Cabo (PdC), somos terminantemente contrários a essa proposta de emenda à Constituição. Acreditamos que as praias devem permanecer como áreas públicas, acessíveis a todos os brasileiros, independentemente de sua condição socioeconômica. Defendemos a proteção das comunidades locais e a conservação dos ecossistemas costeiros, que são patrimônio de toda a sociedade brasileira.

Junte-se a nós na defesa das nossas praias públicas!

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sábado, 11 de maio de 2024

Entre Inundações e Secas: O Impacto das Mudanças Climáticas no Rio Grande do Sul e no Mundo

Por décadas, cientistas alertaram sobre as mudanças climáticas e agora, testemunhamos os efeitos devastadores dessas previsões. As alterações no clima global, evidenciadas por eventos extremos, como o aumento de inundações, secas prolongadas e ondas de calor intensas, têm suas raízes na atividade humana, principalmente devido às emissões de gases de efeito estufa.

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) tem documentado a relação entre a atividade humana e as mudanças climáticas, ressaltando que a continuação das emissões no ritmo atual poderá levar a um aumento da temperatura global em mais de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Este limiar é considerado crítico, pois além dele, os impactos sobre ecossistemas e populações humanas poderiam ser catastróficos e irreversíveis.

Além dos aspectos físicos, a biodiversidade está sob ameaça, com muitas espécies enfrentando riscos elevados de extinção devido à perda de habitat, alterações em seus ecossistemas e a incapacidade de se adaptarem rapidamente a condições climáticas em mudança. Economicamente, os custos de desastres naturais estão aumentando, afetando infraestruturas, agricultura e a vida humana, impondo desafios adicionais para países já em desenvolvimento.

A solução, embora complexa, reside em uma transformação sistêmica de nossas atividades econômicas, energéticas e sociais. A transição para energias renováveis, a adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis e a implementação de políticas que incentivem a redução do consumo e o aumento da eficiência são passos cruciais. Além disso, a restauração de ecossistemas e a proteção de áreas naturais são essenciais para manter os serviços ecossistêmicos que suportam a vida na Terra.

Caso falhemos em ajustar nossa trajetória, enfrentaremos um futuro onde eventos climáticos extremos se tornam mais comuns e severos, exacerbando a insegurança alimentar, deslocando populações e ampliando as desigualdades sociais. A urgência de ação nunca foi tão crítica.

É tempo de ouvir os cientistas e agir. A responsabilidade é compartilhada entre governos, empresas e cidadãos. Mudar a nossa forma de explorar o planeta não é apenas uma necessidade ambiental, mas uma obrigação para com as gerações futuras.

**Fonte: Relatórios do IPCC, estudos científicos sobre biodiversidade e economia ambiental.**

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